domingo, 18 de maio de 2008

Preciso viver um segundo no paraíso

Esse tão sonhado lugar desconhecido

Que me apavora só de pensar em sua beleza

Que me entristece em saber dessa incerteza: onde será o paraíso?

Será que lá existem pessoas incomuns

E as coisas, são vividas intensamente?

Será que as horas não passam

Ou aproveitamos o momento e não a vemos passar

Um dia posso está por aí perdido no paraíso

Espero não estranhar tanta maravilha

É, pois paraíso subentendo ser maravilha.

Tipo aquelas de ver flores por todo lado

Pessoas em harmonia sorrindo

Homem e natureza interagindo

Esse século não promete ser o tão sonhado paraíso

Mas meus netos, bisnetos, sei lá quem poderá um dia viver no paraíso

Eu ainda conto com os meus sonhos para muita coisa

Mas não posso contar muitas coisas de meus sonhos

Sonhar com o paraíso é acordar desiludido

Pois esse mundo não foi feito para os que anseiam maravilhas

Infelizmente somos obrigados a nos adaptar a o que não nos agrada

Paraíso apenas pode habitar nossos sonhos

Nós não podemos habitar o imaginável

Esse lugar aprazível chamado paraíso foi feito apenas para Adão e Eva

Se lá realmente é bom ou não, ninguém sabe.

Vamos criar o nosso paraíso:

Vamos fazer aquilo que nos agrada

Vamos está ao lado de pessoas que nos fazem bem

Vamos rir à toa

Enfim, sejamos o paraíso

sábado, 19 de abril de 2008

Ser pensante

Aproveite o momento para pensar. As grandes idéias surgem num momento de mente vazia, ou seja, quando existe consciência sem pensamento. A consciência é completamente desvinculada do pensamento, e nós somos seres pensantes que muitos vezes não temos consciência disso, pois a consciência não depende da inteligência. Descartes, disse: "penso, logo existo". Essa frase é sem fundamento, pois a capacidade de pensar não é primordial à existência. Nossa maior arma é nossa mente, ela necessita de luz para não ficar escravizada. A mente nos usa! Sabe, nós não a usamos de maneira errada, simplesmente, não usamos. A mente, em si, é criativa...

domingo, 13 de abril de 2008

Pra descontrair...


"Vendi todas as minhas roupas
Estou nu!
Mas com dinheiro no bolso".


Têm pessoas que preferem andar bem vestidas, porém endividadas. Eu prefiro andar nu, no entanto sem dever ninguém... he he

Capitalismo imortal

O capitalismo não vai morrer! Nós sim, e vamos ter contribuido com ele. Sabe aquela história de que quando a gente vai crescendo, vai amadurecendo. Pois é, o capitalismo está tomando de conta e não é mais uma criança: ele sabe nos conquistar! Uma criança já pede dinheiro desde cedo, e ela sabe o valor que um simples pedaço de papel tem. O capitalismo está em toda parte: nos romances, na escola, no nosso pensamento e, até mesmo, na igreja. Não estou aqui fazendo um discurso socialista, estou apenas admirando a beleza do capitalismo. É, ele é belo! Esse sistema é um mal disfarçado. Mas agora eu digo uma coisa: não vá sair por aí falando mal do capitalismo, e usar um nike shox de 500 reais, uma blusa de 200, uma calça de 150, uma cueca de 100 e um relógio de 300, ou seja, você tá valendo R$ 1.250,00. É, porque no mundo capitalista você vale pelo que tem, e não pelo que você. Tá bom de papo, vou me calar, porque senão vou tá dando uma de político: fala demais e nada faz!

Fui!!!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Desespero

O que realmente está acontecendo com o mundo? Será que estamos vivendo um pesadelo ou, simplesmente, não estamos mais vivos? Às vezes não dar vontade de sair de casa, isso porque temos medo de não mais voltarmos, ou voltarmos em partes. Não dar mais prazer ficar olhando para o céu e agraciá-lo, pois dele chove pólvora. Sabe, um dia eu andei pensando: e se realmente acabasse a violência, o que aconteceria? Aconteceria o seguinte: muitas pessoas ficariam tristes, pois iam ficar sem emprego, porém outras ficariam alegres porque iriam poder trabalhar. É, isso mesmo, trabalhar! Não se pode mais trabalhar, porque depois de "ralar" duro, vem um sujeito (simplesmente por praticar a ação de roubar, não que eu considere-o) e leva tudo, e ainda chama um trabalhador de "vagabundo". O que podemos fazer? Ficar calado?! Não, nós estamos calados. Bertold Brecht diz: "Não digam nunca: isso é natural! Diante dos acontecimentos de cada dia. Numa época em que reina a confusão. Em que corre sangue. Em que se ordena a desordem, em que o arbitrário tem força de lei. Em que a humanidade se desumaniza. Não digam nunca: isso é natural!” Esse poema diz tudo. Não podemos achar que isso é natural, que ouvir notícias de roubos e assassinatos é normal, pois não é. Um dia ouvi duas senhoras conversando, e uma delas falou que tinha sido assaltada quando chegava no ponto de ônibus, às 9 da noite. Daí a outra disse: "mas também, o que tú queria saindo de casa essa hora?". Como assim sair de casa a essa hora? Não se pode mais sair à rua, não se tem mais o direito à liberdade? Pois é, infelizmente já virou algo aceitável, pois já nos conformamos com o inconformável. A violência já faz parte de nossa cultura! Um dia sem violência, seria um dia sem telejornal, isso porque só se ver notícias de guerra, troca de tiros entre polícia e traficantes, de inocente sendo assassinado... Violência rima com imprudência. Já estamos fartos de ouvir que um meliante foi preso (isso é, quando se prende) e, depois de algum tempo, solto, seja por falta de provas ou porque terá que esperar o julgamento em liberdade. A justiça, infelizmente, ainda é falha, e suas leis antigas. Prender não dar resultados, a prisão virou uma escola de ladrão, onde ele aprende a ser pior; o sujeito entra na cadeia como ladrão de colar e sai um "especialista" em assalto a banco. Violência, prisão. Entre elas uma palavra pede socorro: educação. A violência, em especial, quando se refere à sofrida por bandidos, é fruto principal da falta de educação, isso porque ela tem o poder de transformar o homem. "Um ser educado é um outro ser". A educação em nosso país ainda é bastante deficitária, e ela é responsável, em grande parte, pelos altos índices de violência. Enquanto não se pensar que educação é tudo, nada há de melhorar. Educar é uma tarefa difícil, mas os resultados desse esforço são, apesar de a longo prazo, positivos. Então, como já fora dito, violência rima com imprudência, porém também rima com educação. Uma conclusão: estamos vivendo (ou, quem sabe, sobrevivendo) a era da violência e da falta de educação. Violência é falta de educação, e imprudência, de ação!